Uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e
representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubastis,
cujo nome em egípcio — Per-Bastet — significa Casa
de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o
Império Antigo e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos
exemplares delas espalhadas pelo mundo. Essa divindade também estava associada
à Lua e protegia os partos e as mulheres grávidas de doenças e dos maus
espíritos. A Deusa-Gata foi uma
das divindades mais veneradas no antigo Egito. Nas festas dedicadas a Bast, as ruas
enchiam-se de música, dança e brincadeiras bem-humoradas. Seus seguidores adoravam comidas
doces, como bolos de mel, passas e frutas. Bastet então tornou-se a deusa dos
festivais e do vinho. O sistro que ela traz na mão
simbolizava o prazer da música e da dança. No Antigo Egito, o gato doméstico,
trazido do sul ou do oeste por volta do ano de 2.100 a.C., é considerado um ser
divino, de tal ordem que, se um deles morrer de morte natural, as pessoas da
casa raspam as sobrancelhas em sinal de luto. No santuário de Bastet, em Bubástis,
foram encontrados milhares de gatos mumificados, assim como inúmeras efígies de
bronze que provam a veneração a esse animal. O gato é um símbolo que assumiu
múltiplos significados entre as diferentes civilizações. Segundo uma tradição celta, ele teria
nove vidas. Posteriormente, durante a Idade
Média, o gato passou a ter apenas sete vidas. Animal misterioso associado aos
poderes da Lua, ao mundo da magia e às bruxas.
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